História MC Mascote



                                                                      MC Mascote
No Vidigal nasceu e cresceu Fábio de Oliveira Cordeiro, o Mc Mascote, surgiu logo em seguida a Galo. Autor de algumas das letras mais polêmicas e poéticas do movimento o MC confessa ter caído de pára-quedas. Aos 10 anos de idade, ele trabalhava catando bolas de tênis e ao longo de uma partida, compôs uma música. Foi a um baile funk, cantou a composição e começou sua carreira de cantor.

Durante dois anos cantando juntos Mascote e Neném emplacaram vários sucessos como, “Rap do Valão”, “Rap da Live”, “Rap das bolas”, “Rap do Corno” e o sucesso absoluto que levou os dois ao “Fantástico”, “Rap da Daniela Perez”, através dessa musica os dois ficaram conhecidos e fizeram milhares de shows por todo Brasil.

"Ninguém conseguiu ficar alheio ao caso. Minha mãe me agarrou e falou:" eu quero que você faça uma musica para essa menina." Uma semana depois que ela morreu eu fiz o "Rap da Daniela", relata Mascote.

Na época várias musicas em diversos ritmos foram feitas com o tema do assassinato da atriz, mas a única versão autorizada por Glória Perez foi da dupla, a escritora ficou muito emocionada com a homenagem dos MC’s. 
                       
Em 1994 a dupla em comum acordo resolveu se separar, em meio a um turbilhão de suposições, Mascote foi muito diplomático:

"São coisas do passado e tanto eu como ele, continuamos tocando o barco. As más línguas vão nadando atrás, é claro".

Depois de se separar do MC Neném, Mascote não perdeu tempo e abalou com o rap "Pare de Brigar". 

Além disso, colocou em todas as lojas 3 CD's, um deles gravado pela gravadora Grandmaster Studio e todos são sucessos.

"Tá na veia", diz o MC tentando justificar sua paixão pelo ritmo forte.

Mascote ouve funk e pagode desde criança e segundo ele, era só sair do conjunto onde começou "Nós do Pagode" para se meter em um dos bailes que aconteciam perto de sua casa, no Vidgal, Zona Sul do Rio. 

Acostumado com o balanço, começou a cantar como integrante da equipe Intersom, em pouco tempo ele virou o Mascote (por ser o menor do grupo) e alçou voôs tão altos como sua voz.

Apesar da timidez, faz muitos shows até hoje por finais de semana e continua abalando com seus sucessos. Suas composições falam de romances passados, amores proibidos, o fim das brigas nos bailes e o seu cotidiano. 

Suas letras são sua biografia. Presença marcante nos shows deixa as fãs loucas com seu jeito maroto e um pouco rebelde. Sabe aquela cara de mau? Basta sorrir e tudo se transforma, pois é assim mesmo que ele conquistou e vem conquistando uma legião de fãs e admiradores.

No auge da sua carreira Mascote era "atacado" por suas fãs que não mediam esforços para tocá-lo. "Em um baile na Mangueira, uma garota pediu para ver meu anel e se mandou com a bijuteria. Já na Associação de Rocha Miranda, a tiete pegou mais pesado e acabou me dando uma unhada". 

Para a família, Mascote é só orgulho e todos tem participação direta em seus projetos e carreira.

"Se eu não vivi, eu vi o irmão do lado viver. Se eu não passei fome, eu vi meu vizinho passar. Eu boto para fora a realidade, não tem maquiagem não. Tudo o que aconteceu na favela eu boto para fora na minha melodia", o MC filosofa sobre sua forma de fazer funk.
Créditos Foto e Texto: Claudia Duarcha Pesquisa: Batidão - Uma história do funk Autor: Silvio essinger

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